Pra quem não me conhece esse título é no mínimo sem nexo. "Essa louca costumava roubar revistas?!" De certo modo, sim.
Faço parte de uma família de jornaleiros, então sempre li todas as revistas que quis. Quando era criança, li todas as revistinhas da Turma da Monica, na época da adolescência todas aquelas Capricho, Querida e similares, na fase adulta as revistas de fofoca como Caras, Quem e sempre de graça!! Naquele esquema, pega-lê-devolve.
Cresci, casei e agora não tenho mais a facilidade de deixar o bilhetinho no espelho do banheiro com a minha listinha e recebê-las ao final do dia. E, até hoje, nunca tinha sentido falta. Quando queria alguma coisa específica, ligava pro meu pai e pedia. Mais cedo ou mais tarde a revista chegava às minhas mãos. Mas, sempre no esquema pega-lê-devolve.
Acontece que essa menina fez criar em mim um interessante enorme na Vogue. Eu já lia a Vogue italiana na web, porque era um jeito perfeito de treinar o italiano lendo coisas que eu tinha realmente interesse, como fofoca, moda, essas coisinhas essenciais na vida de todas as mulheres. Mas, depois do Diabo Veste Prada, foi a segunda fez que senti vontade de verdade de ter uma revista. Ter e guardar! Não ter que devolver. Vício total na Vogue e em maquiagem!!!!
De uns tempos pra cá comecei a me preocupar mais com maquiagem. Acho que chega uma idade que isso se torna uma necessidade. Enquanto ia aprendendo a andar neste novo mundo, descobri esse blog e foi simplesmente perfeito!!! Lá a gente encontra dicas incríveis, com passo-a-passo muito bem explicadinhos e ela ainda tira dúvidas. Melhor impossível!!! Só tome cuidado pra não morrer de inveja do arsenal de produtos da dona do blog :)
Então, depois de 31 anos, entrei pela primeira vez na vida em uma banca pra comprar uma revista! Porque filha de jornaleiro não faz assinatura, prestigia o jornaleiro da esquina.
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